Depois do estudo encomendado pelo
Ministério do Meio Ambiente foi divulgado ao governo mineiro, o Estado
de Minas Gerais se encontra em alerte.
Entretanto, nos estudos, foram
descobertos que daqui 20 anos um terço do local pode se transformar em
“deserto”. Um dos principais fatores dessa ocorrência são os
desmatamentos, a monocultura, a pecuária intensiva e as condições
climáticas adversas, que deixaram a terra de 142 municípios da
região mais pobres.
Mas o estudo revelou também que o meio
ambiente não será o único que aguentará as consequências: 20% da
população mineira será afetada. Com isso, 2,2 milhões de indivíduos
serão obrigados a abandonar a área, que abrange o norte de Minas Gerais e
os vales do Mucuri e do Jequitinhonha.
O que isso ocorre é que a terra perde os
nutrientes e fica estéril, não serve para a agricultura nem consegue
sustentar a vegetação nativa. Para tentar reverter o quadro anunciado é necessário o investimento de 1,3 bilhão de reais nos próximos anos.
Tenha calma, não é necessário pensar que
um deserto natural é igual às áreas desertificadas. Segundo a
professora do Departamento de Geografia da Universidade Federal do
Ceará Vladia Oliveira, os espaços desertificados passaram “por um
acentuado declínio de biodiversidade até se tornarem estéreis”. “Já
os desertos são ecossistemas com sustentabilidade, ainda que com baixa
diversidade. Eles estão vivos”, complementou a professora.
Fonte: Greenvana e Engenharia é.
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